Somos Petalas brancas sabendo a amarga existencia da doce decadência.
Somos pedacos de coisas disformes feitos de algumas parecensas
dentro de toda a diferenca que o ar nos faz crer,
Petalas brancas, de cruel descrença, com toda a indiferenca
de quem um dia nasceu e parte de si não quis ser
Petalas brancas, pretas e vermelhas, de mais cores ainda,
de todas as cores de perspectivas que a vida permite conter.
Soltam-se da flor, desprendem-se do florescer,
para nunca mais à sua origem voltar,
Petalas que a uma brisa eterna desejariam ser,
Sendo no fim permitida apenas uma ténue escolha,
antes de na velha folhagem esmurecer
qual flor, no fim da queda, ajudar a fortalecer.
Hoje caimos em sitios confusos, alimentando caminhos difusos.
1 comentário:
bonitos textos! =) espero poder ler mais textos teus! gosto da forma sui generis da tua tua escrita. continua!
Liliana**
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