segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Alma Mater




As gravitações desconhecidas que nos circundam,
as poderosas forças vitais que definem tudo quanto conhecemos,
de forma inevitável e invisivelmente atractivo,
tal como todas as nossas grandes ambições.

A inocência que nunca existiu pode ser avassaladora,
se tivermos a capacidade, a maldição, de ter essa noção
de uma forma mais completa...

Mais, sempre mais,
até que seja alcançado o absoluto, o infinitamente mais...

E depois...

Tudo pára num só momento!

As pessoas tornam-se inertes, o som transforma-se em silencio,
e apenas uma brisa... uma fresca e harmoniosa brisa,
tudo acontece em câmera lenta, como se circulase no interior
de uma redoma translucida em que o tempo seria de um dominio superior.

Tudo Vem!

Numa explosão perpétua!
A ira do vento a arrastar tudo á sua passagem, a purificar
até o mais simples, até o nada absoluto!

O equilibrio estará novamente a ser o agora,
a calma será o estado mais puro e abrupto presente em tudo,
surgirá então de novo a vontade de mais...

Pois nunca seremos mais parte de tudo do que tudo é parte de nós!

2 comentários:

Pedruma disse...

Companheiro;

Não te conhecia esta tenebrosa arte, desculpa naquele dia ter feito a pergunta, -Aquilo é teu?

Um grande abraço!

PS:Continua!

Ana Félix disse...

certamente um belo aconselhamento... depois de uma manifesta revolta, sem sombra de duvida que este "alma mater" se afigura como uma cura para as "farpas" que nos ferem impiedosamente!
=)