Inspirado, extaseado, algo em câmera lenta,
cada detalhe num só instante...
Sinto o meu raciocinio arrebatado,
acelerou tanto que parou com o sobre-aquecimento no
sistema pensante.
Como conseguiste?
Foi como que um salto por cima de uma vedação alta
feita de arame-lâmina no topo, num salto atrapalhado e eficaz,
Mas, infalivelmente destruido pelo constante eclipsar
que faz parte de ti,
um eclipse de incertezas perante todas as coisas boas.
Essa necessidade tao humana de tentar melhorar
as ideias simples e puras, ignorando que,
qualquer tentativa de retocar algo puro apenas
o pode tornar mais imperfeito, falivel em dinâmica, efémero...
A facilidade com que se nega a existência do simples e puro,
como se negassemos um presumivel contrato com o diabo,
em que a nossa moeda seria a alma, em troca de uma felicidade
momentânea.
Quantas vezes vou aguentar estes contratos falhados?
Quantas vezes oferecerei a minha alma?
Sei que, sempre que for feliz acabarei por perder
parte de mim, nao sei quanto, mas sinto que algo...
Sei que deixo de poder sentir a parte que ja sentiu,
e o medo de o saber com cores mais negras,
como o viver de um pesadelo.
Embora nao deixe de ser uma estranha forma de superioridade,
negra como um abismo infinito, no qual aceitamos cair com orgulho,
Orgulho de quem sabe ao que veio,
constatando que o amanhã foi ontem!
cada detalhe num só instante...
Sinto o meu raciocinio arrebatado,
acelerou tanto que parou com o sobre-aquecimento no
sistema pensante.
Como conseguiste?
Foi como que um salto por cima de uma vedação alta
feita de arame-lâmina no topo, num salto atrapalhado e eficaz,
Mas, infalivelmente destruido pelo constante eclipsar
que faz parte de ti,
um eclipse de incertezas perante todas as coisas boas.
Essa necessidade tao humana de tentar melhorar
as ideias simples e puras, ignorando que,
qualquer tentativa de retocar algo puro apenas
o pode tornar mais imperfeito, falivel em dinâmica, efémero...
A facilidade com que se nega a existência do simples e puro,
como se negassemos um presumivel contrato com o diabo,
em que a nossa moeda seria a alma, em troca de uma felicidade
momentânea.
Quantas vezes vou aguentar estes contratos falhados?
Quantas vezes oferecerei a minha alma?
Sei que, sempre que for feliz acabarei por perder
parte de mim, nao sei quanto, mas sinto que algo...
Sei que deixo de poder sentir a parte que ja sentiu,
e o medo de o saber com cores mais negras,
como o viver de um pesadelo.
Embora nao deixe de ser uma estranha forma de superioridade,
negra como um abismo infinito, no qual aceitamos cair com orgulho,
Orgulho de quem sabe ao que veio,
constatando que o amanhã foi ontem!