A doença da eterna ausência,
dôr com dôr sobre a dôr,
não existe antídoto para o desamor,
não existe espaço para o vazio.
Como desnascer um homem?
-Simples, eutanásia do imaculado, bebe mais um copo
de mim enquanto numa tua procura de dentro,
adormece a miúda insegura em cama nua-
Como justificar o desmérito de uma existência?
- Existe o medo, ele dorme contigo, sussurra-te ao ouvido
que eu não posso existir, acreditas enquanto afogas o coração
no lugar das memórias-
Sei-me menor em ti e fazes-me invejar o silêncio da morte,
querida, doce, distante, etérea e sempre presente.
2 comentários:
Eu não sei falar sobre o silêncio da norte, pela simples razão de não me lembrar dele.
Mas o silêncio da vida, esse... esse intriga-me.
Pois... Quem perdeu o norte fui eu :-S
Claro que era da morte de falava, assim o entendeste, certo?
Enviar um comentário