domingo, 8 de dezembro de 2013

Ela e o medo.

A doença da eterna ausência,
dôr com dôr sobre a dôr,
não existe antídoto para o desamor,
não existe espaço para o vazio.

Como desnascer um homem?
-Simples, eutanásia do imaculado, bebe mais um copo
de mim enquanto numa tua procura de dentro,
 adormece a miúda insegura em cama nua-

Como justificar o desmérito de uma existência?
- Existe o medo, ele dorme contigo, sussurra-te ao ouvido
que eu não posso existir, acreditas enquanto afogas o coração
no lugar das memórias-

Sei-me menor em ti e fazes-me invejar o silêncio da morte,
querida, doce, distante, etérea e sempre presente.

2 comentários:

Red Angel disse...

Eu não sei falar sobre o silêncio da norte, pela simples razão de não me lembrar dele.
Mas o silêncio da vida, esse... esse intriga-me.

Red Angel disse...

Pois... Quem perdeu o norte fui eu :-S

Claro que era da morte de falava, assim o entendeste, certo?