Sangue fervilhante de novidade que celebra até amanhecer,
com corpo de sitio que permanece até ao próximo sol,
que abraça o novo dia com convicção daquilo que há-de vir,
sempre que tudo num nada conhecido queira vir.
Sol nascente que sempre há-de vir.
No corpo em que corre sangue novo, num mesmo sitio,
no tempo que antes ainda não se fazia antecipar,
o mesmo corpo, no mesmo sitio, num novo tempo,
em que decido e sou apenas aquilo que sei,
ainda não sou apenas aquilo que sei que posso ser,
sem qualquer poder soberano usurpado no comportamento,
eu, comigo, na companhia da tua doce luz.
1 comentário:
Grato pela visita.
Virei conhecer o seu sítio com vagar.
Abraço
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