É as palavras escritas no vazio das ideias inacabadas
é as figuras desenhadas a luz quando fechamos os olhos,
luz branca que rasga a escuridão do abismo interior
intensa, tão intensa que até consegue rasgar
o próprio ar que a rodeia
é o príncipio e o fim de tudo, é o big bang da alma,
é um universo e eu sou um ponto de luz que não se vê nele
e sou apenas isto, ao saber que se é engolido,
em posição fetal, por
ser a mais segura,
por ser a única posição genuína,
enquanto esta luz me
consome.
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