Na ribalta das luzes nocturnas, nas ruas estreitas de pedra
entre casas antigas, existiriam passos e palavras ditas
numa novidade de sensibilidade crescente,
com o cheiro da cidade misturado com dois pensamentos distintos,
e no mesmo tempo iguais, em colisão desejada,
a gravidade de dois corpos e os passos paralelos de cada um
a insistir quebrar todas as regras através da vontade maior.
Talvez fossemos um único corpo se o universo o permitisse,
talvez já o sejamos e não o conseguimos provar,
pois apenas a presença física consegue ser soberana
face a todas as idealizações a que nós, sonhadores,
teimamos em ser.
sábado, 31 de agosto de 2013
domingo, 25 de agosto de 2013
Ensaio
É as palavras escritas no vazio das ideias inacabadas
é as figuras desenhadas a luz quando fechamos os olhos,
luz branca que rasga a escuridão do abismo interior
intensa, tão intensa que até consegue rasgar
o próprio ar que a rodeia
é o príncipio e o fim de tudo, é o big bang da alma,
é um universo e eu sou um ponto de luz que não se vê nele
e sou apenas isto, ao saber que se é engolido,
em posição fetal, por ser a mais segura,
por ser a única posição genuína,
enquanto esta luz me consome.
é as figuras desenhadas a luz quando fechamos os olhos,
luz branca que rasga a escuridão do abismo interior
intensa, tão intensa que até consegue rasgar
o próprio ar que a rodeia
é o príncipio e o fim de tudo, é o big bang da alma,
é um universo e eu sou um ponto de luz que não se vê nele
e sou apenas isto, ao saber que se é engolido,
em posição fetal, por ser a mais segura,
por ser a única posição genuína,
enquanto esta luz me consome.
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