Mal sabia eu, depois de mais uma soturna saída nocturna
na véspera de outro sábado suado, quem eu fui encontrar.
Dois olás e uma sensação de pudor malcheiroso a boiar,
ar espesso de quem está só numa noite fria,
imerso no mais puro de um ser consigo mesmo,
tudo o que é invariávelmente estranho fica á superficie.
Lição
-Olha que se fáz tarde e o ano está a terminar,
dá tempo pra um café e um copo de água?
-Dá, mas parece que devo ter mais que fazer.
1 comentário:
A desculpa do tempo sempre posta em cima da mesa para ser colhido e decapitada à nascença.
Sons frios de palavras jamais deveriam ser pensadas quanto mais sair dos lábios
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