A sul, no mais escondido interior pintado a cores secas,
castanhos, amarelos, verdes disprovidos de brilho,
almas sozinhas dentro delas próprias, no mais dentro, a sul.
Aqui as viagens fazem-se num estático horizonte longínquo,
ao longe observam-se, um pouco ofuzcas, rasas cadeias de elevações,
em visão turva de miragem que dificilmente consegue limitar,
são acompanhadas por sucalcos onde repousam as sombras, a sul,
sonha-se sob uma influência de um humilde aceitar idealista.
Sentado numa cadeira, em cima de um estrado suspenso,
composto por traves de madeira, alinhadas em paralelo,
sei o tamanho deste universo de traves de madeira,
elas nunca se irão cruzar, o seu seguimento está limitado,
pela mão mortal, aquela que não consegue construir o infinito,
mão morta que a alguma altura tem que conceber um fim.
Vislumbro as linhas que elas fazem, como caminhos originários,
coloco-nos a uma dimensão de pontos que percorrem as linhas,
se o infinito fosse possivel de existir, a harmonia convergente,
a alguma altura de intersecção, seria possivel alguma perfeição,
até entre os mais rectos de juizo.
Enquanto isso, devo apresentar um rigoroso estado de asseio,
em todas as dependências, engenhos e concepções,
sempre resguardando de conspurcações e contaminações exteriores.
Valha-nos ser apenas pontos divagantes neste aglomerado de traços,
a sul.